O pânico e a depressão já se tornaram doenças corriqueiras da vida moderna, infelizmente. Agora, falam da normose, que “surge quando o sistema no qual nós existimos encontra-se dominantemente doente, desequilibrado, corrompido, e quando predomina a violência, a competição e o egocentrismo. Uma pessoa adaptada a esse sistema está doente”, conta o psicólogo e antropólogo Roberto Crema, especialista do assunto no Brasil, em matéria para o Correio Braziliense (08/02/2015).
Este distúrbio ocorre quando a pessoa se adapta a este sistema caótico, não se diferencia. O normótico é aquele indivíduo acomodado em uma vida normal, cheia de padrões, e que segue o rebanho pelo simples fato de ser um senso comum. Ok, a gente sabe que é difícil sair do padrão, questionar, romper esta barreira. Mas ficar doente é muito pior. Caso você esteja sofrendo de um distúrbio normótico, pense bem, avalie as possibilidades e mude aos poucos. Recupere seus hobbies, priorize o que é realmente importante e se achar necessário, mude radicalmente de vida. Na matéria, citam o caso de Guilherme Cruxên, 24 anos, que largou a engenharia para ser chef. A mãe o apoiou, o pai nem tanto. Mas mesmo assim ele foi lá e fez o que achava mais certo. Foi atrás da felicidade dele.
Muita gente começa um negócio próprio assim, questionando a situação estressante em que está. Nem que para isso seja preciso apertar um pouco dali, economizar em saídas à noite, e enfrentar seus medos, inclusivo do que os outros vão pensar de você. Muitos home offices começaram assim, da vontade de ter uma vida mais saudável, mais plena e voltada ao que realmente importa.
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