Para mim, não há nada mais lógico. Se você vai começar um novo negócio, completamente do zero, não tem como sair do ponto inicial já gastando dinheiro, não é mesmo?
Comigo e com o André foi assim. Ele saiu da agência de publicidade onde trabalhava e partiu para o home office com os móveis que já tinhamos em casa e seu computador pessoal. Isso foi em 2003. Comigo, a mesma coisa. Mas como cheguei três anos depois dele, já tinha uma mesa de escritório (que compartilhávamos, havia espaço para dois), cadeira e o meu laptop pessoal. Só foi preciso comprar uma linha telefônica nova, nada demais. [Na foto, o meu primeiro home office, e o segundo do André, quando resolvemos investir em ergonomia. Hoje, cada um tem um cômodo próprio. Yes!]
Por isso me chamou a atenção esta matéria da Inc. Achei bem bacana e revelador este dado: 57% das empresas americanas que mais crescem começaram em home office. Maravilha! Depois vem o escritório tradicional, com 19%, coworking com 7%, outros 8%, garagem 6% e cafeterias 3%.
Claro que começar em casa vai lhe poupar estes pequenos grandes gastos com estrutura, mas não é sinônimo de sucesso repentino. Fazer um negócio dar certo leva tempo e dedicação. Segundo a pesquisa, a maioria desses micro empreendedores (que depois tornaram-se gigantes) dedicou entre 60 a 79 horas por semana no negócio e a maioria levou entre seis meses a dois anos para ter seu primeiro salário.
Dentro deste panorama, lembrei deste vídeo da Dell, que acho muito inspirador, e mostra o começo humilde de grandes companhias (inclusive a Dell). A maioria foi criada em um quartinho, no porão da casa dos pais, no dormitório da faculdade. Eu acredito muito nesse tipo de iniciativa. Comece pequeno, mas comece! E depois cresça. Sucesso para todos!